De acordo com a Polícia Civil, a jovem admitiu que sabia de todos os detalhes do crime e chegou a acompanhar os assassinatos em tempo real, como se fosse parte de um jogo. O garoto teria transmitido parte da ação ou descrito cada passo enquanto executava os h0micídios.
Durante o depoimento, colhido com a presença da mãe da adolescente, a polícia buscou entender o grau de envolvimento dela e se houve algum tipo de incentivo ou planejamento conjunto. As investigações apontam que o adolescente autor dos crimes mantinha uma relação virtual com a jovem há alguns meses. Ambos compartilhavam conversas em redes sociais com teor perturbador e vi0lento.
O triplo h0micídio chocou o país pela frieza e pela possível motivação: o adolescente teria se irritado após ser proibido pelos pais de jogar no computador, segundo o próprio relato em depoimento à polícia do Rio de Janeiro. Ele teria usado a arma do pai, que era guarda municipal, para cometer os crimes.A Polícia Civil de Mato Grosso colabora com as autoridades fluminenses no caso. O celular da adolescente foi apreendido e deve passar por perícia para a coleta de conversas, imagens e vídeos que possam contribuir com a investigação.
O crime está sendo investigado como triplo homicídi0 qualificado e, devido à participação de menores, corre em parte sob sigilo. A Delegacia de Homicídios de Campos dos Goytacazes (RJ) conduz o inquérito principal, enquanto a unidade de Água Boa apoia nos desdobramentos relacionados à adolescente mato-grossense.
As autoridades seguem apurando se a garota pode ser responsabilizada por algum grau de participação ou omissão.
Fonte: Por dentro da Notícia